quinta-feira, 12 de junho de 2014

O peso dos Mercados
Contra todas as previsões que os nossos comentadores do regime vaticinavam há uns meses atrás - e eu gostava de recordar entre outros o Luís Delgado, a Ana Sá Lopes, o André Macedo e outros vira-casacas do jornalismo seguidista -, Portugal, o estado português, voltou ontem aos mercados, conseguindo um êxito assinalável que  foi o de pedir emprestado, a 10 anos, o montante de 900 milhões, a um juro e 3,25%. Para quem dizia que nunca conseguiríamos "ir ao mercado" e se abespinhava contra os que, timidamente, davam o benefício da dúvida ao governo, nesta matéria - e eu gostaria de recordar, por exemplo a opinião equilibrada e sempre ponderada de Raúl Vaz, da Antena 1 - , o que aconteceu, ontem, devia fazê-los corar de vergonha e, se outra razão não houvesse, deveriam ter a coragem de deixar de ser comentadores, dado que não acertam uma e, pasme-se, tudo o que dizem não interessa, nem ao menino Jesus! 
O que me preocupa não é o facto de eles continuarem a ser comentadores de meia tigela, mas o facto de sermos obrigados a "gramá-los" e o que isso representa de despesa inútil do estado português, com tão inúteis criaturas!
Quando é que há coragem de correr definitivamente com tanta incompetência?
Manuel Feliciano

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