sábado, 21 de junho de 2014

Atualidade do MAS

MAS - MOVIMENTO ANTI-SISTEMA
Quando , há perto de três anos atrás, criámos o Movimento Anti-Sistema, no auge do período socratista, estávamos longe de imaginar que o ditadorzinho encapotado, como lhe chamámos num artigo (ver: "Requiem por um ditadorzinho encapotado"), viesse a cair que nem um tordo, fulminado pelo voto livre e destemido deste povo fantástico e sofredor que é o povo português.
Arrumado Sócrates, numa qualquer loja maçónica de Paris, onde faz vida burguesa à custa do que conseguiu "sacar" ,subrepticiamente (vamos lá ver como vai ficar a investigação do Diap, sobre os cartões dourados que usou durante o seu consulado), e ainda do contrato milionário que aufere duma farmaceutica suíça (que por sinal tinha o exclusivo e o monopólio de uns produtos que fornecia a alguns hospitais portugueses), temos agora o consulado Passos-Portas que é o que é (em parte devido à "herança socialista", em parte devido "às imposições da troika", em parte devido à própria inércia de um executivo que tardou em acertar o passo e que, verdadeiramente, nunca mexeu em profundidade onde deveria ter mexido, como por exemplo nas parcerias público-privadas, nalgumas fundações, nalguns institutos públicos e, também, nos bancos que, como se sabe estão sempre do lado de onde sopra o vento) e que a ano e pouco de eleições legislativas, quando se preparava para aligeirar a carga fiscal dos contribuintes, baixando o irs, como parecia plausível, se viu confrontado com as decisões do celebérrimo Tribunal Constitucional - corpo constituído por doutos especialistas na Constituição da República Portuguesa de 1976. Estes senhores e senhoras deste orgão, fazem-nos lembrar, recuando dois milénios à história bíblica, as sumidades que eram os Doutores da Lei e os Escribas, verdadeiros especialistas da Torá, da Lei de Moisés, mas que temiam a argumentação de um jovem rabi (Ieshuá) vindo lá dos confins da Galileia, gerando um movimento pacífico mas crítico em relação ao poder instituído. Sobre isto falaremos noutra altura.
O que nos apraz sublinhar, aqui e agora, é chegada, o surgimento de um novo candidato a chefe que, passando por cima de tudo o que ética e ética socialista, republicana, pretende destronar o líder atual, apunhalando-o traiçoeira e brutamente, como o fizera Brutus, a ponto de César - o Júlio, não o dos Açores - exclamar: "Tu quoque filli mi Costa?!" Pauper Antonius Iosephus Securitus!
Manuel Feliciano

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