Depois de umas férias retemperadoras, há que regressar à realidade.
A situação está difícil, sobretudo para os assalariados como nós. Algumas medidas propostas pelo Governo parecem necessárias mas há que ir mais longe e mais fundo, sobretudo no sector empresarial do Estado, onde gestores públicos auferem vencimentos inadmissíveis.
É preciso também pôr em ordem as Fundações subsidiadas pelo Estado. A grande maioria dos executivos das mesmas são ex-políticos já reformados que acumulam alarvemente e sem despudor. É urgente acabar com este forrobodó.
Terá o Governo coragem de tomar tais medidas? Se não as tomar, teremos de ser nós todos a obrigá-los a fazê-lo. Como? Através da mobilização das pessoas, promovendo manifestações e formas de protesto que os pressionem.
Manuel Feliciano
