sexta-feira, 11 de julho de 2014

Não gosto de corruptos.

NÃO GOSTO DE CORRUPTOS!
Toda a gente sabe que não gosto de corruptos, sejam eles da extrema-direita à extrema-esquerda, passando pelo centro, por todas as posições do centro ou do centrão, tudo o que respirar corrupção, eu detesto e abomino. Nada há nada mais execrável e execrando que um político corrupto, seja ele de que família for.
Para muitos - isto de um político fazer uns favores, ceder umas coisitas, receber umas prendas, aceitar umas lembranças, colaborar nuns pequenos desvios, deixar-se levar na onda do favorzito de pequena monta, enfim, desenrascar-se, safar-se, como se diz por aí, em círculo de amigos - parece normal, quase dentro da legalidade, enfim, aceitável em certo sentido, do mal o menos, fecha-se os olhos e tudo desliza sobre carris. 
Para mim, decididamente não!!!
Na vida em sociedade, a legalidade, que resulta de uma decisão democrática e justa, é o que está certo, isto é, é o que se deve fazer, cumprir, executar.
Vem isto a propósito de quê? Da atitude de cada um face à vida, face ao sentido da vida. É claro que cada um tem a sua mundividência, a sua visão do mundo, das coisas, dos outros e, para aqueles que acreditam, a sua visão de Deus. É a partir da mundividência, que cada um tem, que agimos, situados no aqui e agora ou como diria Ortega Y Gasset "l´ombre és l´ombre y su circunstância", " o homem é o homem e a sua circunstância".
Para que não restem quaisquer dúvidas ou ambiguidades, a minha mundividência implica coisas tão simples, de que muita gente tem medo, como a transparência, a integridade ou, por outras palavras, a honestidade. São princípios basilares sem os quais nada pode ser feito. E dentro desta transparência e honestidade, defendo o princípio fundamental do direito ao trabalho e, ao mesmo tempo, refuto aquilo que é muito comuns nos políticos e seus sequazes, isto é, o pluriemprego. Este é um cancro da vida portuguesa que deve ser combatido tenazmente e apenas pode e deve ser tolerado para aqueles que, usufruindo de um salário miserável e ridículo, não têm hipóteses de sobreviver, senão recorrer a um part time ou um segundo emprego. Voltaremos, em breve.
Manuel Feliciano



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