Nos tempos sombrios do Estado Novo, totalitário e repressivo, exista a censura que ficou conhecida como a do lápis azul.
Pois bem, hoje, o lápis mudou de cor, passou a ser rosa. Eu explico.
Quando Sócrates foi entronizado em 2005, ele e o seu núcleo duro decidiram colocar, em pontos-chaves da comunicação social sob a alçada do Estado, homens de confiança quel he obedecem cegamente, não fora serem pagos a peso de ouro. E é assim que Afonso Camões transita do Diário de Notícias para a Agência Lusa, Luís Marinho, José Fragoso e José Alberto de Carvalho vão para a RTP. Nos jornais Diário de Notícias, Jornal de Notícias e na Rádio TSF, por influência directa de Joaquim de Oliveira, Presidente da Controlinveste, proprietária destes jornais e desta rádio, são feitas nomeações e substituições, uma verdadeira razia quer na linha editorial quer no corpo redactorial. Injectando dinheiro nestes jornais, através da publicidade das empresas em que predominam os seus boys (Rui Pedro Soares e afins, empresas como a PT, Tagus Parque, EDP, etc), o Governo controla e condiciona toda a comunicação social, desde a imprensa até à blogosfera, como denunciou António Barreto, em recente entrevista. É isto o lápis rosa a que voltaremos mais tarde.
Manuel Feliciano
Manuel Feliciano
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