sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A questão dos gestores públicos

Ouvi, ontem,  na rádio, que o governo vai pôr um limite ao vencimento dos gestores públicos. Há anos que ando a dizer isto! Consultem o blogue: "Plataforma dos valores fundamentais" e verão que é bem verdade o que afirmo. Mas, adiante!
Esta medida do governo é uma medida positiva e necessária. Todavia, há aqui um senão: por que razão é que esta medida se aplica apenas aos novos contratos com gestores públicos e não a todos os já existentes?
Ainda que alguma coisa esteja a mudar, continua a ser evidente que, este governo, como o anterior, permanece refém do clientelismo de Estado, recrutado nos partidos do arco da governação, mas extensível igualmente aos restantes, sem que daí tenha havido protestos ou reclamações. Querem a prova de tudo isto? Então, olhemos,  a título de exemplo, para as avenças pagas pela RTP aos comentadores e políticos e ex-políticos e advogados (mesmo que bastonários) e sindicalistas - o caso de Carvalho da Silva é paradigmático - e outros ilustres "educadores da classe operária", que tanto criticam os outros, mas que estão sempre prontos a receber
"cachets"(avenças) que teoricamente, tanto desprezam, mas que, na prática, sugam gulosa e avidamente.
É que o vil metal é mais apetecível do que qualquer teoria proletária, se não houver, no íntimo de nós mesmos, valores fundamentais que dão sentido às nossas vidas.
Manuel Feliciano

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