sábado, 16 de abril de 2011

Amigos do Chefe

Vivemos na pior fase do pós 25 de Abril - nada há mais inquietante que o país à beira da catástrofe e da bancarrota, muito embora o grande-chefe Sócrates tudo tivesse negado e encondido.
Neste contexto, perante o cenário de eleições a 5 de Junho, é surpreendente, ou talvez não, a opinião de certas figuras emblemáticas do nosso regime.
Têm surgido, nestes últimos tempos, alguns experts da nossa democracia, quais gurus que tudo sabem e explicam, a defender a possibilidade do povo português votar em branco, para dar um sinal aos actuais políticos de que algo está podre no reino da Dinamarca. Luís Campos e Cunha, Jorge Miranda e agora o impagável Marinho e Pinto, bastonário da Ordem dos advogados, o cão-de-fila do Sócrates, na expressão de José António Saraiva, director de O Sol, num artigo em que explicava o que era o Polvo e seus tentáculos, sendo Sócrates o ponto mais alto de uma pirâmide em rede, sinistra e maquiavélica.
Pois bem, não me espanta que tais defensores do voto em branco surjam agora, à beira das eleições, a defendê-lo, pois a sua estratégia é clara: como fazem todos parte do Sistema (dentro em breve explicaremos o que é o Sistema) e são dele beneficiários, ao defenderem o voto em branco estão a defender o seu chefe (quem havia de ser? Claro, Sócrates!). Não se esqueçam que Campos e Cunha foi ministro da Finanças do grande-chefe, Jorge Miranda foi o candidato proposto pelo Partido Socialista para o cargo de Provedor de Justiça e Marinho e Pinto é o que já se disse atrás. Votar em branco é fazer o jogo de Sócrates que tem uma máquina bem afinada, que distribuiu tachos e mordomias para os seus boys do partido e que vai continuar no poder se formos todos ingénuos como estes senhores de que agora vos falei. Voltaremos à carga.

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