terça-feira, 24 de março de 2015

seis meses depois.

Seis meses depois, eis-me aqui de novo.
Não andei emigrado em parte incerta, não andei fugido de ninguém, não cometi nenhuma irregularidade financeira.
Simplesmente, não me apeteceu escrever.
A prisão de José Sócrates, há três meses atrás, deixou-me imensamente satisfeito e confiante na justiça portuguesa.
Hoje volto porque sua excelência vai depor.
É um prazer absoluto ver um ditadorzinho cair do pedestal.
É uma imensa satisfação assistir à queda de um anjo. 
É uma imensa alegria saber que o grande e indefectível líder continuará por mais três meses a vegetar em segurança máxima, a receber visitas de amigos, alguns deles cúmplices, a encontrar-se com o seu verborreico advogado, ainda por cima malcriado e perdedor.
Manuel Feliciano


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