terça-feira, 27 de outubro de 2015

Ó Costa, o que queres tu?

Quando olho para a TV e dou de caras com o Costa, o que me apetece fazer imediatamente é mudar de canal, mas com ele está em todos, ao mesmo tempo, não tenho alternativa senão aturá-lo na sua omnisciência demagógica de sofista incorrigível.
Agarrado à lógica da cavalgada da sua onda política, empreendendo uma aparatosa e trapalhona fuga para a frente, tentando ardilosamente sobreviver a qualquer preço, encomenda a sua alma ao diabo (que neste caso é um dueto, disfarçado, de uma ingénua donzela, acolitada por um avôzinho decrépito) e atira borda fora tudo aquilo em que acreditou politicamente. Não lhe chegou o que tinha feito a Seguro uns meses antes. De vencido "por poucochinho" arvorou-se em fiel da balança, como se tivesse  descoberto a pólvora, ajudando a criar uma nova maioria de esquerda, à revelia do seu eleitorado natural e contra a tradição do partido que agora dirige.
Não bastou que fizesse o que fez a Seguro para agora se autoproclamar o gurú iluminado da nova esquerda estalino-trotskista, parasitária e sindicalista que mais não sabe fazer do que mamar (e mamar bem) na teta da república, que, no fundo significa "sugar-nos até ao tutano - depois se verá!"  
O novo gurú, saído do largo do Rato, vai ser o salvador de Portugal, não tenham dúvidas nenhumas! Ele será o curador de todas as crianças pobrezinhas deste país, o empregador de todos os desempregados vilipendiados, o defensor de todos os velhinhos abandonados pelas políticas do governo da direita cessante. Armado em D. Sebastião de uma trupe cinzenta e esquerdizante, cínica e fraturante, que não sabe de onde vem, mas sabe muito bem para onde vai, talvez venha a ter a sorte do dito cujo que se estampou em Alcácer Quibir, equivocado por quimeras, sabe-se lá orquestradas onde. E tem esta gente a lata de dizer que é gente séria!
Joaquim Moita  

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